A luta contra a Lei da Mordaça em Campo Grande não para!
Desde a aprovação do PL 8.242, que visava colar cartazes nas salas de aula em todas as escolas municipais para coagir os professores a não falarem de política, gênero e religião em salas de aula, houve uma grande mobilização de vários movimentos sociais e partidos que se posicionaram e se organizaram contra esse retrocesso. A Liberdade e Luta sempre apoiou integralmente essa luta, em manifestações de rua, com a moção de repúdio que será conduzida até o Congresso Nacional, com a difusão de um abaixo assinado e com uma campanha nacional de mobilização e discussão sobre a gravidade dessa lei nas redes sociais, escolas, universidades e nos sindicatos de professores.
Desde a aprovação do PL 8.242, que visava colar cartazes nas salas de aula em todas as escolas municipais para coagir os professores a não falarem de política, gênero e religião em salas de aula, houve uma grande mobilização de vários movimentos sociais e partidos que se posicionaram e se organizaram contra esse retrocesso. A Liberdade e Luta sempre apoiou integralmente essa luta, em manifestações de rua, com a moção de repúdio que será conduzida até o Congresso Nacional, com a difusão de um abaixo assinado e com uma campanha nacional de mobilização e discussão sobre a gravidade dessa lei nas redes sociais, escolas, universidades e nos sindicatos de professores.
Toda organização serviu para pressionar o prefeito da cidade a vetar essa lei absurda! Mais de um mês depois, a Câmara de Vereadores pauta a votação para manter ou não o veto. A Escola Sem Partido junto ao Instituito Conservador estavam articulando com igrejas e partidos da direita para derrubarem a proibição ao PL. Mas nada disso foi suficiente para barrarem a luta! Mesmo entregando senhas e pedindo documentos para a entrada no plenário, centenas de manifestantes contrários a Lei da Mordaça lotaram a Câmara exigindo seu fim.
O veto foi mantido, mas em 30 dias, uma comissão de vereadores apresentará um novo projeto que, segundo eles, “contemplará os dois lados”. Vencemos a batalha mas a guerra continua, ou melhor, a luta de classes. Devemos nos manter atentos e firmes contra qualquer conchavo ou acordo. Não haverá conciliação! Milhares de jovens e trabalhadores da educação dependem de uma luta firme e sem arrego para garantir seus direitos básicos como a liberdade de expressão.
A Liberdade e Luta chama todos os estudantes, professores e pais a lutarem contra esses ataques da burguesia, que pretendem suprimir nossos direitos mais básicos, direito a livre manifestação. Apenas unindo forças venceremos a Lei da Mordaça aqui e em todo o Brasil. A organização é fundamental e decisiva nesse momento.