Dória corta o Transporte Escolar Gratuito em São Paulo

Fonte: Jornalistas Livres

Fonte: Jornalistas LivresDiversos estudantes faltaram na escola no primeiro dia do ano letivo devido a falta do Transporte Escolar Gratuito (TEG) em São Paulo, nessa segunda, dia 06/02. Os pais e os próprios estudantes se disseram surpreendidos com a suspensão do transporte sem nenhum aviso da Prefeitura.

Fonte: Jornalistas LivresDiversos estudantes faltaram na escola no primeiro dia do ano letivo devido a falta do Transporte Escolar Gratuito (TEG) em São Paulo, nessa segunda, dia 06/02. Os pais e os próprios estudantes se disseram surpreendidos com a suspensão do transporte sem nenhum aviso da Prefeitura.

A Prefeitura de São Paulo, governada por João Doria (PSDB), joga a culpa nas Diretorias Regionais de Educação, alegando que a checagem dos critérios de quem tem direito ao transporte escolar gratuito é de responsabilidade destas próprias Diretorias, pois o cadastro de cada estudante é feito todo ano e que o processo leva em conta os novos estudantes. Na verdade a desculpa mascara os cortes e planos de privatização (tais como a privatização do Bilhete Único) que o prefeito vêm aplicando e anunciando desde o começo do ano.

O prefeito já havia anunciado no começo de janeiro cortar gastos que estão relacionados em ajudar o estudante na sua vida escolar, tais como o programa “Leve Leite”, transporte escolar, apoio pedagógico aos professores, material escolar e uniforme (total de R$1,1 bilhão, segundo a Secretária da Educação).

O que está em curso no município de São Paulo é resultado do que ocorre nacionalmente: sucateamento e privatização dos serviços públicos como a educação e saúde, desvio de recursos públicos para o pagamento de juros da dívida pública com a transferência de recursos públicos para o capital financeiro internacional, além das reformas da Previdência e trabalhista. A grande greve dos servidores públicos de Florianópolis, as mobilizações contra o aumento da tarifa em diversas cidades como Curitiba, as manifestações contra a privatização da CEDAE em frente à ALERJ mostram disposição de luta contra este sistema.

É necessário organizar, mobilizar e unir a juventude em defesa das demandas mais imediatas conectando com uma plataforma revolucionária de reivindicações, contra o capitalismo e pela construção do socialismo.

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