Em clima de ânimo inicia o Acampamento Revolucionário 2018
Nesta quinta-feira (25/1) teve início o Acampamento Revolucionário 2018 da Liberdade e Luta (LL), na Escola Municipal Profª Herondina Medeiros Zeferino em Florianópolis (SC). Jovens de diferentes regiões do Brasil chegaram pela manhã e se alojaram no local após o credenciamento.
Durante a tarde, a juventude se dividiu em dois grupos para participar de oficinas. Uma equipe trabalhou na produção de stencil baseado nos cartazes mais famosos das manifestações do maio de 1968 na França. Ao mesmo tempo, o outro grupo participou da oficina de teatro improvisado
À noite foi realizada a mesa de abertura do acampamento, com a participação do coordenador nacional da LL, Evandro Colzani, o militante da Esquerda Marxista, Alex Santos e o presidente da União Joinvilense dos Estudantes Secundaristas (Ujes), Victor Hugo da Silva. Também esteve presente a militante da Corrente Marxista Internacional (CMI) Fernanda Mosso e o pré-candidato à presidência da república pelo PSOL, Nildo Ouriques.
Alex, ex-presidente do Sintrasem, fez uma análise da crise de direção no Brasil, exemplificando as “greves gerais” falhas feitas em 2017. Em seguida, falou como foram as greves e as lutas dos servidores públicos de Florianópolis contra os ataques do governo municipal. Em seguida, Vitor Hugo exemplificou as áreas de atuação da entidade, como o luta contra a Lei da Mordaça, manifestações contra o fechamento das escolas na região de Joinville, exaltando a necessidade de uma organização política de estudantes.
Em sua fala, Nildo Ouriques, fez um incentivo aos jovens. Ele disse que o momento político atual está quente e precisa mais do que nunca de uma juventude. Fernanda explicou um pouco sobre o marxismo e fez uma relação com as lutas atuais da juventude da América Latina. Falou também da situação política no México e ressaltou a luta contra o assassinato de mulheres, a violência e o aumento abusivo no setor de energia.
Por fim, Evandro falou sobre os principais acontecimentos em 1968, como a Guerra do Vietnã, a resistência à Ditadura Militar no Brasil, as manifestações nos Estados Unidos, França e no México. O ano de 1968 foi de lutas e resistência e deixou claro que a “revolução socialista não só é necessária, mas também é possível”. A noite encerrou com apresentações culturais.
Amanhã (26/1) será realizada uma plenária com o tema “O mundo em ebulição”, com convidado internacional, seguido da formação de “Como derrubar Temer e o Congresso Nacional”. No sábado serão realizados Grupos de Trabalho, a formação “História da Revolução Cubana, apresentações culturais e o Cine-debate. No domingo, acontece a Plenária Final com discussão e aprovação de resoluções. O clima entre os jovens é de ânimo e vontade de aprender com a história como lutar contra a barbárie do sistema capitalista, por um mundo igualitário e socialista.