Escola Sem Partido em Florianópolis: uma nova investida do MBL

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lei-da-morda%C3%A7a-1.jpgNo último 24 de setembro, o vereador de São Paulo, Fernando Holiday, esteve na Câmara de Vereadores de Florianópolis para proferir uma palestra a favor do projeto “Escola Sem Partido”, projeto este encabeçado pelo Movimento Brasil Livre (MBL). Sua presença se deu a convite do vereador em exercício e candidato a deputado estadual Ramiro Zinder (DEM), líder do MBL em Santa Catarina.

No mesmo dia, em um ato chamado pelo SINTRASEM (Sindicato dos Servidores Públicos de Florianópolis), compareceram cerca de 80 pessoas, com o objetivo de denunciar as falácias deste projeto, bem como repudiar a presença deste líder do MBL. Participaram do ato diversas entidades sindicais, estudantis e alguns movimentos sociais.

20180924_190530.jpgA LL esteve presente e, em sua fala, ressaltou o significado do projeto no que diz respeito não somente ao cerceamento da liberdade e da construção do senso crítico de professores e estudantes, mas como parte de um projeto maior que busca calar o conhecimento historicamente produzido pelos trabalhadores. Isto pode ser visto nos tantos outros projetos que o MBL encabeça e apoia como a Reforma Trabalhista, a Reforma da Previdência, a PEC do congelamento dos gastos públicos e a privatização irrestrita de todos os setores. Faz parte de sua política silenciar os estudantes e destruir todos os instrumentos de luta da classe trabalhadora (partidos, sindicatos e unidades estudantis).

Dentro da Câmara de Vereadores, participaram da palestra cerca de 30 pessoas, em sua maioria jovens. Entre os presentes, estava a UCES (União Catarinense de Estudantes Secundaristas) que fez críticas ao projeto. Na página do MBL em Florianópolis pode ser acompanhada a transmissão ao vivo e os comentários que seguem, em sua grande maioria, são “Bolsonaro 17”. Escola Sem Partido? A mordaça é seletiva!

Ramiro Zinder assumiu a Câmara no dia 03 e ficará por um mês licenciado como vereador. Além de protocolar na Câmara o PL Escola Sem Partido, também já conduz outros ataques aos trabalhadores do município apresentando um PL que ataca o direito de greve.

Para Ramiro Zinder e sua corja do MBL os trabalhadores e a juventude têm a resposta: organização e luta. Este é o método da classe trabalhadora. A construção de uma outra sociedade na qual as pessoas sejam livres das amarras da exploração, a sociedade socialista, perpassa pela defesa da escola pública, laica, gratuita e para todos.

Aliança operário-estudantil para barrar os ataques à classe trabalhadora!

Abaixo à lei da mordaça! Fora MBL e Escola Sem Partido!

Educação pública, gratuita e para todos!

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