Lançamento do Comitê “Em defesa da vida da Prof.ª Mara” Participe!
Há um mês do início da campanha, nenhuma providência séria foi tomada pela direção da Etec de Franco da Rocha e pelo Centro Paula Souza para a proteção das condições de trabalho e de vida da Prof.ª Mara. A professora continua submetida a lecionar na sala daqueles que planejam seu assassinato, os colegas de classe são obrigados a conviver num ambiente de medo e opressão. O estudante com deficiência auditiva, também ameaçado nas mensagens, trocou de sala. Mas os estudantes de orientação neonazista, que formaram o grupo ‘‘Morte à Mara’’ continuam ilesos de suas ameaças, ilesos da defesa clara do regime nazista (o que constitui crime) e continuam praticando ameaças e bullying aos colegas que ousam confrontar suas posições.
A direção da Etec e o Centro Paula Souza já demonstraram sua inclinação a não tomar nenhuma providência efetiva diante do caso.
O contexto em que o grupo ‘‘Morte à Mara’’ aparece
É o sob o mandato de Bolsonaro, um governo ultrarreacionário e ultraliberal, que incita a violência, o ódio e a perseguição política àqueles que não compactuam com suas ideias, que aparecem grupelhos de orientação neonazista como esse. O apoio de Bolsonaro à violência e a perseguição política é nítido tanto em suas declarações, no apoio ao projeto Escola Sem Partido – a lei da mordaça – como no projeto de militarização das escolas públicas. No entanto, esse é um governo extremamente frágil que se equilibra entre suas próprias divisões e a revolta da juventude e dos trabalhadores! Também nesse contexto, tragédias como a de Suzano-SP, na Escola Raul Brasil, nos alertam para a necessidade de defesa da classe trabalhadora e da juventude, com métodos operários!
Ao mesmo tempo, a luta no Brasil é fortalecida pelos acontecimentos no mundo e na América Latina, com revoluções e protestos que pedem a derrubada não só de governos como de regimes e do próprio sistema capitalista. Do Chile ao Iraque, do Líbano ao Equador, do Sudão à Honduras, da Argélia à Catalunha, em diversos lugares, a classe trabalhadora e a juventude se levantam contra regimes de opressão e exploração. Esse contexto, fortalece a luta revolucionária no Brasil e nos fortalece na tarefa de combater os reacionários e nazistas que resolveram sair do armário!
A campanha de moções deve continuar, mas é preciso fortalecer a campanha através de um comitê. A Liberdade e Luta e Esquerda Marxista, junto com o diretório municipal do PSOL de Franco da Rocha, com o apoio dos mandatos pelo PSOL do deputado estadual Carlos Giannazi e do vereador de São Paulo Celso Giannazzi convocam pais, estudantes, professores, trabalhadores em geral, partidos, sindicatos e organizações para a formação de um comitê em defesa da vida da Prof.ª Mara à ser fundado no dia 10/11 às 15h na sede da APEOESP – Franco da Rocha (R. Dr. Hamilton Prado, 258 – Centro, Franco da Rocha).
O objetivo deste comitê é organizar ações que garantam as condições de trabalho e a proteção da vida da Prof.ª Mara, além de garantir um ambiente seguro para os demais professores e estudantes.
Para isso exigimos:
- Transferência Compulsória dos que escreveram ‘‘Morte à Mara’’!
- Apuração do envolvimento dos demais!
- Em defesa da vida da Prof.ª Mara!
O que: Lançamento do Comitê Em defesa da vida da Prof.ª Mara!
Quando: 10 de novembro (Domingo) às 15h
Onde: APEOESP – Franco da Rocha (R. Dr. Hamilton Prado, 258 – Centro, Franco da Rocha. Referência: ao lado da Casa Pontas – Pisos e Azulejos)