Lutar contra os ataques, lutar pelo direito ao futuro!
O governo ilegítimo de Temer continua a destruir direitos conquistados com muita luta e mobilização, desferindo a crise nas costas da classe trabalhadora e juventude. Ao mesmo tempo, as últimas manifestações massivas ocorridas em 15 e 31 de março mostraram grande disposição de luta.
O governo ilegítimo de Temer continua a destruir direitos conquistados com muita luta e mobilização, desferindo a crise nas costas da classe trabalhadora e juventude. Ao mesmo tempo, as últimas manifestações massivas ocorridas em 15 e 31 de março mostraram grande disposição de luta.
As Reformas da Previdência, Trabalhista e a Lei das Terceirizações além de retirar direitos, buscam precarizar ainda mais as condições de trabalho ao buscar reduzir os custos da burguesia com baixos salários, diminuindo a renda real dos trabalhadores e no aumento da instabilidade no emprego.
Com a Reforma da Previdência será necessário contribuir por pelo menos 49 anos sem interrupção e pedir a aposentadoria aos 65 anos (será recebido apenas por quem completar a soma de 95 (homens) e 85 (mulheres) de contribuição e idade do trabalhador). Para se receber a aposentadoria hoje, seria necessário manter-se empregado desde os 16 anos sem parar, durante a vida inteira. Dados do IBGE em 2016 (ou seja, se nascer nesse ano) mostram que a expectativa de vida do brasileiro no geral é de 75,5 anos, sendo que em regiões mais pobres, como norte e nordeste é menor, chegando aos 66 em Alagoas para homens.
A taxa de desemprego na população chega aos 12,6% (mais de 12 milhões, equivale a população da cidade de São Paulo). O desemprego para os jovens de 18 a 24 anos é ainda mais desolador do que para o resto da população, chega aos 25, 9%.
A situação se agrava tendo em vista que a Reforma do Ensino Médio foi aprovada, buscando legitimar a privatização da escola, a redução da carga horária mínima e a contratação de professores com “notório saber”, destruindo a carreira dos professores habilitados e a qualidade do ensino. Quase 20% dos jovens tendem a evasão no ensino, obrigados a priorizar o trabalho em detrimento de estudarem e completarem seus estudos.
Está claro que a intenção da burguesia e o governo Temer é rebaixar o ensino, acabando com a educação pública, formando um exército de mão-de-obra com baixa escolaridade, pronto para trabalhar cada vez mais cedo e por mais tempo, com postos de trabalho cada vez mais precarizados e sem direito a usufruir de maneira digna a aposentadoria. Querem acabar com nosso futuro e a resposta deve ser à altura! É necessário construir um forte movimento de massas com da juventude e dos trabalhadores para derrubar essas reformas. Que a UNE mobilize nacionalmente e retome a luta por educação pública, gratuita e para todos, que se some e construa a luta contra as reformas da previdência, trabalhista e contra a terceirização. Estes são inclusive os principais eixos da Liberdade e Luta para a pré-tese ao 55º Congresso da UNE e convidamos cada estudante para debater e construir conosco. Além disso, é necessário que as entidades sindicais e estudantis preparem a Greve Geral do dia 28 de abril, com assembleias e mobilizações na base.
A Liberdade e Luta aponta que só com a unidade e organização podemos acabar com Temer, o Congresso Nacional e os ataques da burguesia. Lutemos pelo direito a um futuro!
Pela derrubada da Terceirização, da Reforma da Previdência e da Reforma Trabalhista!
Fora Temer e o Congresso Nacional!
Por uma Assembleia Popular Nacional Constituinte!