Pela reintegração de Pablo Bailoni. Abaixo a repressão!

pablo

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A Direção da Escola Azevedo Júnior (Santos/SP), em uma nova demonstração de autoritarismo e sob o falso pretexto de desacato, expulsou o aluno Pablo Bailoni. Não é uma medida de ajuste de conduta, é uma medida punitiva, e não somente contra Pablo, mas contra os estudantes que ocuparam escolas em SP e defendem a educação contra os ataques dos governos.

Chamamos todos os que lutaram contra a reorganização e os que são contrários à repressão para enviarem uma moção exigindo a reintegração de Pablo. Não podemos permitir mais esse ataque à luta dos estudantes. 

Abaixo a repressão!
Pela reintegração imediata de Pablo!

Por liberdade de organização e de manifestação!

pabloQueremos sua participação na campanha contra a expulsão do estudante Pablo Bailoni. Para isso, pedimos que envie e-mail com a moção de repúdio que segue para os endereços abaixo. Essa é uma atividade organizada pelo Grêmio Estudantil da Escola Azevedo Junior em parceria com a Liberdade e Luta. Lutamos pela reintegração de Pablo, contra a repressão ao movimento estudantil e por liberdade de organização e de manifestação.

MOÇÃO PARA:
infoeducacao@educacao.sp.gov.br
desan@educacao.sp.gov.br
azevedo_junior@hotmail.com
e011708a@educacao.sp.gov.br

COM CÓPIA PARA:
novembro23@outlook.com
contato@juventudecomunista.com

MOÇÃO DE REPÚDIO A EXPULSÃO DO ESTUDANTE PABLO BAILONI

Ao Secretário de Educação do Estado de São Paulo, José Renato Nalini;
À Secretária-adjunta de Educação do Estado de São Paulo, Cleide Bauab Eid Bochixio;
À Chefe de Gabinete da Secretaria de Educação, Juliana Ribeiro e Silva de Paula;
Ao Dirigente Regional de Ensino de Santos, João Bosco Arantes Braga Guimarães;
À direção da escola Azevedo Junior;

Por meio desta moção, viemos expressar nossa opinião e exigência sobre o caso de repressão política ao estudante Pablo Bailoni, que foi expulso da E.E. Azevedo Júnior, localizada na Vila Belmiro, em Santos. Pablo foi alvo de perseguição política por questionar a direção escolar quanto ao fechamento de turmas e remoção de uma faixa em frente à unidade, a qual comunicava a reabertura de matrículas.

A reabertura de salas e de matrículas foi conquistada pelos estudantes depois de uma campanha de repúdio no início do ano letivo, por ocasião do impedimento de Pablo e seus amigos se matricularem. Eles participaram da onda de ocupações de escolas no fim de 2015, no que ficou conhecido como luta contra a “reorganização escolar” do governador Geraldo Alckmin. Por isso, a direção escolar estava impedindo sua participação no ano letivo.

A expulsão de Pablo está ligada a uma série de perseguições políticas aos estudantes no estado de São Paulo. Pablo também faz parte do grêmio estudantil eleito na escola. No dia da eleição, em mais uma atividade arbitrária, a direção escolar declarou que o estudante estava excluído da chapa que participava, pois havia sido expulso. Trata-se de um claro ataque à liberdade de organização, manifestação e expressão dos estudantes, direitos esses garantidos pela Constituição e uma série de legislações complementares.

Não aceitamos esta perseguição contra os estudantes e ao movimento estudantil. Também não podemos aceitar que, mesmo depois do Alckmin ter dito que a “reorganização escolar” estava suspensa, inicia o ano letivo com 10 salas fechadas no Azevedo Junior e milhares de salas fechadas em todo o estado de SP.

Por isso, apresentamos a presente Moção de Repúdio a perseguição de Pablo Bailoni, da E.E. Azevedo Júnior, localizada na Vila Belmiro, em Santos. Exigimos das autoridades a reversão imediata dessa medida arbitrária. O movimento estudantil precisa ter garantida a liberdade de se organizar e se expressar.

Nome do Município – Sigla Estado, … de fevereiro de 2016.

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