Trabalhadoras do ramo químico ocupam fábrica em Vinhedo
Na manhã desta quinta-feira (19/05), 16 trabalhadoras ocuparam a Go Pack, uma fábrica de embalagens plásticas, no Bairro Santa Cândida, em Vinhedo/SP, na região de Campinas. A ocupação ocorreu antes das 7 horas.
A ocupação é um protesto das trabalhadoras que foram demitidas em meio ao processo grevista, conduzido pelo sindicato da categoria, sem receber sequer as verbas rescisórias.
O Sindicato dos Químicos de Vinhedo já havia comunicado o estado de greve por diversas irregularidades como trabalhadores sem registro, FGTS sem recolhimento, insuficiência de EPI, atraso nos salários, dentre outros.
Na manhã desta quinta-feira (19/05), 16 trabalhadoras ocuparam a Go Pack, uma fábrica de embalagens plásticas, no Bairro Santa Cândida, em Vinhedo/SP, na região de Campinas. A ocupação ocorreu antes das 7 horas.
A ocupação é um protesto das trabalhadoras que foram demitidas em meio ao processo grevista, conduzido pelo sindicato da categoria, sem receber sequer as verbas rescisórias.
O Sindicato dos Químicos de Vinhedo já havia comunicado o estado de greve por diversas irregularidades como trabalhadores sem registro, FGTS sem recolhimento, insuficiência de EPI, atraso nos salários, dentre outros.
A empresa ignorou a convocação do sindicato para iniciar as negociações da pauta e realizou arbitrariamente a dispensa coletiva.
De acordo com o diretor do sindicato Diego Francisco Henrique, a ocupação acontece por tempo indeterminado até que a empresa decida negociar.
A Polícia Militar foi ao local para acompanhar o movimento, sempre com sua tradicional postura de intimidação.
Vale esclarecer que as demissões foram motivadas por protestos que elas mesmas fizeram há cerca de 15 dias contra assédio moral que sofreram dentro da própria empresa Go Pack.
Além das violações anteriores a empresa incorreu no descumprimento dos critérios da CCT para a demissão em massa, sem contar que demitiu trabalhadoras com estabilidade da CIPA.
E, ainda, o profundo ataque ao direito de greve com a dispensa de grevista.
Agora, as ocupantes exigem a recontratação das demitidas e o início imediato das negociações com o sindicato da categoria.
Toda solidariedade às trabalhadoras!
Ocupar, produzir, resistir!
Retomada da produção, sob controle das operárias!