Cine Debate Liberdade e Luta: A onda.

Na última quinta, 15/9, a Liberdade e Luta realizou na UFSC a segunda edição de um combativo cine debate. O filme da vez foi “A onda” (2008) que trouxe a tona uma rica discussão onde questionamos profundamente as engrenagens do sistema.

Na última quinta, 15/9, a Liberdade e Luta realizou na UFSC a segunda edição de um combativo cine debate. O filme da vez foi “A onda” (2008) que trouxe a tona uma rica discussão onde questionamos profundamente as engrenagens do sistema. Repressão, autoritarismo, cerceamento das liberdades democráticas, lei da mordaça, enfim, as artimanhas dos dominantes para implementar sua ideologia, foram alvos da nossa discussão que reuniu trabalhadores e estudantes das mais diversas áreas: comunicação, educação, ciências da saúde, biológicas e humanas.

A “Onda” se passa na alemanha contemporânea, onde os experimentos de um professor em sala de aula , ao longo de uma semana, fogem do seu controle criando um grupo protofascista e totalitário, que se entranha e ganha forma entre os estudantes. O enredo abre margem para discussão sobre quais são os fatores que permitem o surgimento de tal fenômeno, por quê ele ocorre, suas entranhas e seu histórico e foi justamente o que aconteceu ao longo das duas horas que seguiram após o filme.

Ao final, os participantes concordaram sobre a importância da existência de espaços amplos e democráticos, livre de mordaças, de mantê-los e ampliá-los. O Centro de Ciências da Saúde (CCS) foi um espaço excelente, em uma região central da universidade, próximo de diferentes acessos e com ótima inraestrutra. Por isso, a próxima edição do cine debate será no mesmo centro e o filme a ser exibido será decidido coletivamente, sendo que durante o debate surgiram diversas indicações, tais como “Clube da Luta”, “Matrix”, “Laranja Mecânica”, entre outros.

A liberdade e luta acredita que o trabalho de base é fundamental para o crescimento e fortalecimento do movimento estudantil e social, para além da disputa das entidades representativas, estar permanente conecatados com a base a qual faz parte, buscando criar espaços para formação, mobilização e reivindicação, permanentes e combativos.

Junte-se a nós!