Basta de mortes nas favelas é hora de organizar os trabalhadores
Em mais uma ação da policia nos morros do Rio de Janeiro morre um inocente, dessa vez foi um menino de 14 anos da Maré, chamado Marcus Vinícius da Silva que foi morto a caminho da escola.
A lógica se repete o policial e agora com a intervenção também o exército sobe o morro para tentar mostrar serviço e voltam com mais um cadáver inocente para a lista, enquanto isso os órgãos e representantes do estado tentam arranjar desculpas, mas no fim das contas só comprovam que a intenção é apenas criminalizar a pobreza e taxar como suspeito qualquer morador que more em morros e favelas como pode ser visto nessa fala do ministro da justiça Torquato Jardim:
“Você vê uma criança bonitinha, de 12 anos de idade, entrando em uma escola pública, não sabe o que ela vai fazer depois da escola. É muito complicado.” [1]
Infelizmente a situação só tende a piorar, pois o interessante para o estado não é resolver os problemas gerados pela violência e sim estimular mais os aparatos de segurança contra os trabalhadores. É necessário repensar não só o modelo de segurança do estado, mas também organizar os trabalhadores para que eles não fiquem dependentes de uma lógica de repressão seja por parte do estado seja pelos setores do poder paralelo (tráfico e milícia).
É necessário dar um basta nas mortes nas favelas e também um basta às mortes das pessoas quem as denunciam como foi o caso da vereadora do Psol Marielle Franco e de tantas outras pessoas que ousaram questionar essas praticas por parte do estado e isso só vai acontecer com a organização dos trabalhadores, pois só assim poderão garantir sua segurança e sua verdadeira liberdade.