O telemarketing também precisa parar! Campanha de moções pelo Home office já nos telesserviços em Bauru!

asdasda

As empresas de cobrança sempre foram alvo de críticas por violações de direitos básicos, mesmo antes da pandemia.

A hierarquia é minuciosamente construída para vigiar cada movimento dos operadores, enxugando ao máximo a força de trabalho mental. É um ambiente profundamente estressante.

Os serviços receptivos foram considerados essenciais por Bolsonaro no início de 2020.

 Receptivas são as centrais de ligação em que o cliente entra em contato. Diferente das centrais ativas, conhecidas por ligar a todo momento. “Essencial para quem?”, você pode se perguntar. Para os bancos, é claro.

Podemos ouvir falar que os negociadores têm “a língua afiada”, que argumentam bem. Ora, existem instruções de supervisores e gerentes a todo momento com intuito de pressionar a fechar acordo. A ameaça de perda de emprego é utilizada constantemente para garantir mais resultados. Também é feita a chantagem do ganho extra. Quem conseguir cumprir as metas pode ganhar a mais.

 A negociação não é um trabalho prazeroso. A raiva contra a cobrança deve ser direcionada aos que lucram com ela: donos e acionistas de bancos e das próprias empresas de terceirização.

Ou seja, contra o próprio sistema capitalista, que permite à miséria permanecer e reinar.

No contexto de pandemia temos ainda mais preocupações: andares com centenas de funcionários, sem ventilação natural. Além de mesas e equipamentos que não são higienizados a cada troca de funcionários. E ainda somos pressionados a não limpar o local antes de iniciar o turno, para economizar tempo. Máscaras, quando fornecidas, são de baixa qualidade.

No início de 2020 foram feitas manifestações presenciais com funcionários e apoiadores para que não permanecesse o trabalho presencial. Todos os participantes identificados foram mandados embora. As condições de trabalho são essas, somos censurados até mesmo sobre exigir segurança.

Em Bauru a quantidade de leitos segue a regra nacional: está insuficiente. Já ultrapassamos 120% de leitos ocupados. A prefeita, Suellen Rosim, é abertamente apoiadora do governo Bolsonaro. Promove aglomerações e quando questionada sobre a pandemia, responde que devemos crer em Deus.

Sem querer ofender qualquer visão religiosa, mas além de esperança, precisamos também de medidas efetivas de combate à pandemia e da defesa das vidas proletárias!

Temos o Hospital das Clínicas que já serviu para Dória fazer propaganda de sua preocupação com a saúde, mas que permanece sem uso. As linhas de ônibus também foram enxugadas.

Por esses e outros motivos exigimos atividade remota para trabalhos que, de fato, não são essenciais. Precisamos de segurança, de vacinação em massa. Auxílio emergencial digno para a população.

Somos pelo Fora Bolsonaro Já, por um governo sem patrões nem generais. Somente esse chamado pode pressionar o governo a entender a gravidade da situação.

Estamos trabalhando pela organização de um verdadeiro sindicato dos trabalhadores de telesserviços. Uma entidade que defenda as necessidades da nossa categoria. Para isso, encaminhamos uma carta pedindo apoio das principais entidades que se colocam em defesa de trabalhadores e estudantes.

Pedimos que nos auxilie enviando a seguinte carta para os e-mails abaixo:

E-mails para pressionarmos: liberdadeelutabauru@gmail.com, administracao@bauru.sp.gov.br, ouvidoria@paschoalotto.com.br
crst_saude@bauru.sp.gov.br
, contato@seaacbauru.com.br

(se você trabalhar na empresa X, por favor, retire-o para evitar perseguições por parte da mesma)

No assunto, pedimos que coloque: “O telemarketing também precisa parar! Pelo Home office já nos telesserviços em Bauru!”

No corpo do e-mail, este pequeno texto:  

Prezados,

Exigimos que garantam aos serviços Call Centers o trabalho remoto, por meio das medidas judiciais necessárias, sem a demissão de funcionários e com todos os custos cobertos pela empresa

Consideramos crime de responsabilidade a permanência desses trabalhadores no transporte público, em espaços de trabalho com centenas de trabalhadores, assim como desrespeito ao toque de recolher, devido à circulação de pessoas por conta do fim dos turnos da tarde.

  • O telemarketing também precisa parar!
  • Pelo Home office já nos telesserviços em Bauru!

Nome, cidade, representação 

Facebook Comments Box